sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sublime

Jogou-se hoje a segunda mão da Meia-Final da taça distrital de Évora. Numa competição que tem despertado mais atenção que o próprio campeonato, dada a ambição por parte das equipas em prova, o MAC não tinha tarefa fácil: recebíamos a Casa do Benfica de Viana, adversário ao qual, dentro do entrosamento dos nossos adversários, reconhecemos grande valor.

E foi com essa ideia, a de que os jogos não se ganham antes do apito final e que não há vencedores antecipados, que os nossos jogadores encararam este jogo. Sempre com uma postura muito séria, sabendo da importância e, também, do acrescido grau de dificuldade deste jogo em relação aos outros que já disputámos, que o MAC iníciou a partida.

Elevados níveis de concentração dos nossos jogadores, aliados ao talento da nossa equipa, resultaram numa brilhante primeira parte, por ventura a melhor de toda a temporada, até à data. Ao intervalo poucos eram os que não estavam incrédulos com a "pouca expressividade" do resultado, somente 1-0 a nosso favor. O golo foi apontado pelo André, já perto do intervalo, numa jogada bastante simples, rápida e eficiente da nossa equipa.

Na segunda parte a equipa apresentou-se num esquema semelhante porque, apesar de o resultado ser escasso, a exibição era de encher o olho. Logo nos segundos iniciais o Jorge, depois de uma jogada individual, fez o 2-0. Nesta altura, e impotente perante o nosso ritmo de jogo, a Casa do Benfica começou a jogar com o 5º jogador de campo. Apesar deste 5º jogador ter passado poucas vezes o meio campo, a Casa do Benfica conseguiu reduzir, após lance aparatoso e de confusão, no qual o árbitro assinalou grande penalidade. Momentos depois, e na segunda vez em que chegou à nossa área, a CBVA reduz, novamente de penaltie, para 3-2.
Nesta fase o jogo tornou-se um pouco mais confuso, pois, e sem querendo falar em justiça ou injustiça, o MAC não merecia, de modo algum, os dois golos sofridos. Contudo, os golos têm sempre um efeito positivo nas equipas que o marcam, e foi o que aconteceu à CBVA que, após o seu segundo golo, vislumbrou o empate, que apenas lhes foi negado pelo poste.
Esta ocasião de golo foi como um balde de água fria para nós que nos fez acordar para o jogo (se é que estávamos a dormir...). A partir daqui poucas mais foram as vezes em que a equipa de Viana foi vista a criar perigo. O MAC voltou a aplicar ritmo e boa qualidade ao jogo, fazendo, até final, mais 5 golos, sempre em boas jogadas colectivas.

O resultado final foi de 7-2, 13-7 no conjunto das duas mãos. Apesar de tudo, é preciso perceber que se dominamos tão superiormente o jogo e não conseguimos fazer transparecer essa superioridade para o marcador é porque algo se passa. As várias bolas que vão aos postes não desculpam tudo, e é preciso melhor na finalização, da mesma forma que já melhorámos (e de que maneira) enquanto equipa. Ainda não chegámos nem a metade do caminho e, como se costuma dizer, "ainda falta comer muito pão".

Não deixamos ainda de dar os parabéns à CBVA, equipa que temos bastante em conta e que, acreditamos nós, com um pouco mais de sorte no sorteio, tinha tido tudo para marcar presença na final.

Nota também para a estreia do José Santinha (Zé Abel), que fez um belíssimo jogo, acompanhando muito bem a nossa equipa e conseguindo dar a marcar e, inclusivé, marcar ele próprio um golo (e mereceu-o, diga-se).

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João Ildefonso (2), André Candeias (1), Jorge Bagage (1), Leandro Barreto (1), José Santinha (1) e Zé Duarte (1)

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando é a final?