quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

1982(6)

As opiniões de Carlos Alberto Parreira (Treinador da Selecção Brasileira nos Mundiais de 1994 e 2006) em 2005 demonstram que os seus ideais de conquista assentam em vários factores, que passam pelos talentos individuais, a garra, a vontade, o poder de marcação e a racionalidade. O importante é ganhar e não jogar – bonito. [1] Estas opiniões voltaram a ser partilhadas por Dunga, no Mundial de 2010, que mais uma vez crítica a Selecção de 1982, utilizando expressões em que realça a importância de ganhar em detrimento da espectacularidade do jogo.
Esta constante afirmação de mudança do futebol brasileiro, em sintonia com o futebol mundial demonstra que o futebol arte de 1982 está bem vivo na memória dos brasileiros e dos europeus, cujo renascimento desse estilo e por mais paradoxal e caricato parece ter reencarnado na filosofia de jogo do F.C. de Barcelona e da Selecção de Espanha no Mundial de 2010, ou seja no local onde foi “sepultado” há 28 anos, parecendo contrariar a frase do saudoso Duda Guennes “ Brasil 82, eterna saudade”.
Para terminar quero deixar registado, que depois de 82, a Selecção Brasileira, disputou as sete fases finais seguintes, conquistando dois títulos de Campeão Mundial (1994 e 2002). As selecções vencedoras praticaram um futebol menos ofensivo do que em 1982, mas continuaram a contar (este factor é muito importante) nesses dois Mundiais, com a classe pura de jogadores, como Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, herdeiros dos mais puros clássicos futebolistas brasileiros.
Este artigo, apoiada na bibliografia possível, mas bastante elucidativa, bem como na minha própria memória individual procurou demonstrar que o futebol não é apenas um jogo colectivo, mas também uma fonte onde as memórias colectivas se podem saciar. Expresso, como “remate final” e como justificação final deste tema que apesar da memória colectiva ser pródiga em manter e comemorar acontecimentos que enaltecem o grupo ou a sociedade, não deixa de ser relevante o facto de uma selecção derrotada ficar registada nas suas recordações, num misto de frustração e saudosismo.



[1] http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/1153/115316963008.pdf

1982(5)

Esta alteração na concepção teórica e prática do jogo da selecção brasileira é acompanhada de um recalcamento do estilo da selecção de 1982, pois durante um determinado período as imagens do futebol praticado pela selecção foram retiradas da circulação, relembrando-se apenas pequenos flashes, normalmente do jogo que ditou à sua eliminação. “… é signo do recalque e revela a tentativa forçada e obsessiva de ver o 3 a 2 contra a Itália com a mesma textura na cultura do 2 a 1 contra o Uruguai de 1950. De fato, nos acostumamos a lidar com a iconografia das duas histórias, muito diferentes no tempo e no espaço, do mesmo modo. Um segundo dado do trabalho de recalque que se abateu sobre a selecção de 1982 é a crítica constante, reclamona e infantil que Telê Santana e os jogadores sofreram a respeito daquela jornada. Foi necessário um título mundial de clubes em 92; depois ganharia outro em 93, ambos pelo São Paulo", com um óptimo futebol, para cada uma de suas Copas perdidas, para que o mestre Telê tivesse o respeito resgatado na cultura.”[1]
As entrevistas com Telê Santana no programa desportivo “ Roda-viva” na época das conquistas internacionais do S.Paulo aconteceram dez anos depois do malogro de 1982, e seria normal que num ambiente festivo o tema fosse o sucesso dessa equipa. Todavia a memória e frustração dos jornalistas em determinada altura fez regredir a entrevista no tempo e o treinador do São Paulo, foi “transformado” novamente no seleccionador de 1982, rumando a temática da entrevista para o trauma brasileiro que mesmo em situações festivas está “sempre presente”. A partir desse momento os jornalistas procuraram encontrar em Santana, o responsável do desaire pelo facto de ter estruturado uma equipa “demasiado” ofensiva no jogo contra a Itália, esquecendo e omitindo que os 3 golos sofridos pelo Brasil, não foram sofridos em contra-ataque.
Parece-me importante registar mais algumas citações que elucidam o quanto uma derrota num jogo de futebol marcou em termos de memória e frustração um povo e os adeptos mundiais de um estilo de jogo.
“Muito poucas vezes vimos tão nitidamente a ideia de nosso futebol. Dessa forma eu prefiro imaginar que a melhor frase, para concebermos mais precisamente a história, seria a seguinte: "O auge do futebol brasileiro parece ter-se dado entre o final de década de 50 e o ano de 1982". Trazendo de volta esse fragmento necessário da história, o fato de que a selecção de 1982 faz parte do auge histórico do futebol brasileiro, o modelo de sua derrocada rumo à mediocridade das Copas seguintes (incluindo aí as que ganhamos) é de outra natureza e adquire outra forma: trata-se -imaginariamente, é claro- de uma derrocada súbita, de uma pane simbólica instantânea, do modelo da batalha perdida que é a própria guerra. O modelo de nossa derrocada futebolística, em seu sentido psíquico, é claro, é o de Alcácer Quibir [batalha perdida pelo rei português dom Sebastião, em 1578, que levaria dois anos depois à perda da soberania nacional para a Espanha e daria origem a um milenarismo conhecido como "sebastianismo"" e aponta para as dissoluções trágicas de mundos, que certas realidades da vida humana, familiar, emocional ou cultural podem mesmo sofrer. Parte da imensa dor que sentimos aí é que a ilusão bem fundamentada no real foi subitamente desfeita.” [2]
Este comentário demonstra o enorme trauma e frustração dos amantes do Futebol- Arte e simultaneamente um saudosismo e uma esperança de um regresso às origens.
“Nosso futebol desapareceu subitamente, diante das reacções adversas à sua natureza mais essencial, perante a angústia daquela derrota. Desde então cansamos de ouvir que o bom futebol seria o competitivo e eficaz, o que apenas ganha, e não o belo, ofensivo, mas derrotado, como se essas características estivessem para sempre fundidas. Um momento importante na psicanálise de algumas crianças se dá quando a tirania de só poder jogar para vencer -ou de só poder vencer- se abre para a possibilidade, bem mais rica, de poder também perder.”[3]
“Talvez o horror maior para essa posição psíquica medíocre que tem sido a nossa, no momento actual do capitalismo novamente globalizado, seja exactamente o que a história da selecção brasileira de 1982 denuncia: que mesmo que façamos tudo certo não atingiremos a vitória, reservada aos detentores da ordem económica deste mundo. Talvez seja essa recusa em aceitar a derrota que tenha liquidado as potências vivas de nosso futebol em nome mesmo daquilo que jamais atingiremos, a vitória plena e vazia de toda verdade. “[4]
A análise destes últimos comentários resume o peso que a derrota de 05 de Julho teve na evolução do futebol, marcando-o definitivamente. Um elemento importante e demonstrativo da nova concepção do futebol no Brasil são os novos métodos de recrutamento dos jovens atletas, onde é dada preferência aos mais altos, uma minuciosa análise à parte física e só posteriormente o atleta é avaliado técnica e tacticamente.[5]
[1] http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/82selecaorecalcada.html

[2] http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/82selecaorecalcada.html
[3] http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/82selecaorecalcada.html

[4] http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/82selecaorecalcada.html

[5] http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/1153/115316963008.pdf

1982(4)

O Campeonato do Mundo de 1982 representou uma viragem no estilo e padrão de jogo apresentado pela selecção brasileira nos futuros campeonatos do Mundo. Nos anos seguintes ao Mundial de Espanha, o jogador atlético ganhou importância relativamente ao jogador mais técnico, originando inclusivamente que um dos lugares chaves para o desenvolvimento do jogo colectivo de uma equipa, denominado de médio – centro, ou cabeça-de área, (nome utilizado do Brasil para o jogador que desempenha esta função) fosse ocupado por um jogador normalmente caracterizado pela força cujo objectivo principal tinha por base bloquear o jogo adversário. As tácticas tornaram-se defensivas procurando as equipas ganharem através do erro do adversário, sobretudo porque nas suas formações existiam poucos jogadores com capacidade para romperem as linhas defensivas antagónicas.
As características do jogo globalizaram-se, tornando-se muito semelhante entre as selecções, cuja característica principal assentava em defender com a totalidade dos jogadores atrás da linha da bola e partir rápido para o contra-ataque. O jogo tornou-se monótono e os estilos de jogo que definiam as equipas desvaneceram-se. Antes de 1982, numa hipotética troca de camisolas das equipas num jogo entre as principais selecções, o adepto mais atento não se enganava, pois existiam estilos e padrões de jogo perfeitamente definidos e distintos como o inglês, brasileiro, alemão ou italiano.
Mas é importante debruçarmo-nos mais um pouco sobre a selecção de 1982 e analisarmos as razões da sua participação naquele mundial se manter viva na memória dos adeptos do futebol. Esta selecção para além dos grandes jogadores que possuía tinha quatro “mestres de bola”, Júnior, Sócrates, Falcão e Zico, o que lhe possibilitava praticar táctica e tecnicamente um futebol moderno, pois ao analisarmos a sua estrutura em campo verificamos que 28 anos depois a Espanha actual campeã do Mundo apresenta um sistema táctico idêntico, cuja disposição dos atletas no recinto de jogo proporciona desde logo um jogo de carácter ofensivo, privilegiando a circulação e a posse de bola o que provoca um enorme desgaste físico no adversário.
O sistema de jogo do Brasil-82 assentava num quarteto defensivo, com grande propensão para defender à zona e com os dois laterais a apoiarem constantemente o jogo ofensivo da sua equipa. Na zona intermediária forma-se um pentágono no qual dois jogadores formam os vértices da base esquerda e direita desta virtual figura geométrica. A dinâmica dos jogadores que ocupavam estes lugares, Cerezo e sobretudo Falcão, estiveram na origem da grande dinâmica brasileira. Não é comum um lugar que em muitas equipas é um preenchido por atleta com o objectivo de impedir o jogo do adversário, fosse preenchido por um armador de tamanha classe como Falcão possuia, na época o único jogador brasileiro a jogar fora do Brasil, mais propriamente no Roma de Itália.
Na frente desta dupla e num sector do campo bastante avançado distribuíam-se mais três jogadores entre o flanco esquerdo e o direito, ficando no vértice o genial Zico, alternando frequentemente a sua posição com a ala direita ofensiva da equipa, mais propriamente com o “mestre de bola,” Sócrates um jogador inesquecível para quem acompanhou o Mundial de 1982. Na frente jogava um atleta que era apoiado, constantemente por sete colegas, o que originava que o futebol praticado pela selecção fosse caracterizado pela sua expressão atacante e denominado de Futebol-Arte pois a qualidade dos atletas referidos, independentemente da posição onde actuavam marcaram de uma forma impar o estilo de jogo, continuando a servir de padrão para muitas equipas no presente.
Em torno destes atletas construiu-se algo que a seguinte citação expressa o esplendor e a classe impar do jogo da selecção ficando gravada na memória de todos os adeptos do futebol.
“ Os que viram puderam constatar algo mágico, a materialização de nossos desejos mais puros em relação a tudo que entendemos e sonhamos com a arte do futebol. Essa noção irremediavelmente traz consigo a dura realidade que nos faz lembrar aquela perda como uma tragédia “ a tragédia do Sarriá “ (antigo estádio do Espanhol de Barcelona) uma dor que marcou uma geração a qual obscureceu para sempre o nosso futebol. Não é por acaso que nunca mais tivemos uma selecção que consiga encantar o Mundo como em 1982, a perda daquela copa não significou apenas uma derrota do Brasil para a selecção da Itália, mas um marco onde o futebol arte foi suprimido pelo futebol força”[1].
[1] http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2781847

1982 (3)

O trajecto vitorioso da selecção Brasileira nos Mundiais de Futebol iniciou-se em 1958 (Suécia), 1962 (Chile) e 1970 (México), com a particularidade desse período ter coincidido com a carreira futebolística de umas das maiores figuras o futebol mundial, de seu nome Pelé. O sucesso alcançado pela selecção criou no adepto brasileiro um sensação de poderio inesgotável. Em 1974, a selecção brasileira, participou no Mundial de Futebol na Alemanha, mas deparou-se com dificuldades inesperadas e não conseguiu superar a selecção da Holanda na meia-final, sofrendo nova derrota com a Polónia no jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares. Mais que a derrota no nível desportivo, foi o despoletar de um problematização sobre a eficácia do Futebol - Arte, perante as novas metodologias das selecções europeias. Criou-se uma cisão entre os mais conceituados técnicos do futebol brasileiro, surgindo duas linhas de pensamento, uma que defendia a continuidade do estilo brasileiro e outra que procurava uma maior proximidade com a metodologia do sistema de jogo europeu, onde a disciplina táctica e os progressos da preparação física, sobrepunham-se ao improviso do futebol brasileiro.
Na sua participação no Mundial de 1978 realizado na Argentina (o seu eterno rival Sul Americano) o Brasil, comandado por Cláudio Coutinho, técnico seguidor de um tipo de jogo de características mais europeias, privilegiando a força física, ao mesmo tempo que procura introduzir uma maior cientificidade no futebol brasileiro, através da aliança da técnica dos seus atletas com as contribuições da fisiologia e de pesquisas na área do desporto, motivou que alguns jogadores mais técnicos cujas características proporcionaram num passado recente a conquista dos três títulos mundiais fossem excluídos do lote final dos seleccionados. Pese o facto de conseguir um campeonato invicto a selecção não foi além do terceiro lugar.
O período posterior ao Mundial de Futebol de 1978, foi marcado pela indefinição e depois de mais um desaire na Copa América de 1979, Cláudio Coutinho foi demitido do cargo de Seleccionador Brasileiro. A chamada de Telê Santana para ocupar o cargo vago de seleccionador originou o retorno ao estilo mais criativo e artístico que os brasileiros guardavam no seu “baú” das memórias de ouro do futebol”. Os resultados e as exibições alcançados pela selecção sobretudo a partir de 1980 voltaram a criar nos brasileiros e nos adeptos do futebol eminentemente técnico um sentimento revivalista em relação ao Futebol Artístico.
Após alcançar o apuramento para o Mundial de Futebol de 1982, a selecção brasileira deslocou-se à Europa, derrotando três das mais conceituadas equipas europeias de então: Inglaterra, França e Alemanha. A classe da equipa estava provada e a reconciliação entre o povo brasileiro e a selecção era um facto consumado. As quatros vitórias iniciais em pleno Campeonato do Mundo, resultantes da prática de um futebol caracterizado pela classe impar dos seus atletas, a par da capacidade técnica fizeram desta selecção uma referência no mundo do futebol.
O título do filme realizado por Elia Kazan, Esplendor na Relva, poderia caracterizar a classe do Futebol- Arte que a selecção brasileira explanou nos relvados de Sevilha e Barcelona. Todavia na tarde de 5 de Julho de 1982, a derrota pela margem mínima da canarinha, fez ruir todas as concepções do jogo cujo desenrolar dos acontecimentos pareciam ter solidificado. Os responsáveis pelo futebol brasileiro não conseguiram gerir emocionalmente a derrota e a partir desse momento o Brasil adulterou o seu futebol, copiando o estilo europeu, privilegiando o jogador mais atlético, enfim praticando um futebol contra as suas características naturais.

1982 ( 2ª parte)

A Memória colectiva é constituída por um conjunto de valores e ideais, que um grupo social partilha. Referindo Pierre Nora” a memória colectiva é o que fica do passado na vivência dos grupos ou aquilo que os grupos fazem do passado”, o qual pode ser fruto de uma experiência individual ou reconstituído e contado pelo grupo ao longo de gerações.[1]
As memórias colectivas assumem diversas formas, tais como as motivações de recordarem em público. Os traumas vividos pelos grupos colectivos que afectam a sua imagem necessitam de um período de tempo, em média de 20 a 25 anos para serem representadas por diversos tipos de manifestações como a criação de monumentos, filmes, ou através de outras manifestações. O esquecimento de acontecimentos traumáticos demonstram igualmente “a necessidade dos grupos e das sociedades possuírem uma imagem positiva sobre si, relegando para o limbo os grandes desaires e os acontecimentos menos abonatórios”.[2] A memória colectiva resulta de um esforço consciente, para que os acontecimentos sejam recordados pela sociedade evitando que entrem numa fase de esquecimento.
Para Roberto DaMatta, o futebol brasileiro não é apenas uma modalidade desportiva com regras próprias, determinadas técnicas e tácticas específicas, ou simplesmente uma manifestação lúdica do homem brasileiro, ou então como é catalogado pelos seus detractores o ópio do povo. Esta modalidade é uma forma que a sociedade brasileira encontrou para expressar, as suas características emocionais, como a paixão, o ódio, a felicidade, a tristeza, o prazer, a dor, a fidelidade, resignação, a coragem, a fraqueza e muitas outras.[3]
Sobre a expressão ópio do povo retirei o seguinte comentário, do trabalho de mestrado efectuado por Sérgio Settani Giglio, Futebol: Mitos, Ídolos e Heróis, p.71, apresentado na Universidade Estadual de Campinas em 2007 ” o futebol em si não é o ópio do povo. Os seus objectivos e regras têm fim em si mesmo. Não podemos dizer que o futebol foi criado para controlar as massas. No entanto pode ser um excelente espaço para aproveitadores, ou seja, aqueles que desejam manipular as massas para benefício próprio”[4] .
Se há uma identidade futebolística nacional, ela pode ser observada quando a selecção brasileira entra em campo. Não importa qual seja a preferência clubista, pois a selecção reúne os adeptos dos diversos clubes rivais em torno de um único símbolo, o Brasil representado pela selecção de futebol, cuja expectativa criada em seu torno originou o ideal (por diversas vezes concretizado) para que os brasileiros joguem num estilo diferente que se convencionou chamar de Futebol-Arte e se opõe ao Futebol-Força, praticado pelos europeus e demais selecções. O genuíno jogador brasileiro tem que praticar o futebol, segundo um determinado padrão, capaz de identificá-lo a partir de algumas características particulares que definem o seu estilo de jogar. “A construção desse estilo de jogo e sua reprodução foi uma forma de consolidar a nossa identidade, pois é por meio desse estilo que somos conhecidos no futebol mundial.[5]
[1] JOÃO, Maria Isabel, Memória, História e Educação,Noroeste,Revista de História, 1, Braga, Universidade do Minho, 2005, P.90.
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[2] Idem. p.88.

[3] http://www.efdeportes.com/efd10/daolio.htm

[4] http://www.ludopedio.com.br/rc/upload/files/175629_Giglio%20(M)%20-%20Futebol_mitos,%20idolos%20e%20herois.pdf
[5] http://www.ludopedio.com.br/rc/upload/files/175629_Giglio%20(M)%20-%20Futebol_mitos,%20idolos%20e%20herois.pdf

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Selecção Brasileira Futebol de 1982, ou a Memória Traumática do Futebol - Arte

Na sequência da foto publicada, do ano referido e da recente morte de Sócrates vou transcrever um texto que encontrei algures. É daquelas coisas: Podemos gostar do texto, podemos apreciar o tema, ou ambos e no sentido inverso desdenhar os dois.





Resumo:
Escrever qualquer linha sobre a Selecção Brasileira de Futebol no período compreendido entre o ano de 1980 e o dia de 5 de Julho de 1982, data em que a realizou a sua última actuação no Mundial de Espanha é algo que vai para além de um mero comentário sobre as actuações de uma equipa de futebol. Para quem segue os “caminhos” desta modalidade, encontra nas suas actuações até ao seu inesperado desaire no “mítico” jogo contra a Itália, realizado no Estádio Sarriá em Barcelona, um marco que balizou as concepções do jogo e continua presente na memória de todos os que assistiram a esse Mundial, podendo mesmo constituir um trauma e um avolumar de incertezas, não só para os adeptos brasileiros, mas para os defensores de um estilo e padrão de jogo denominado de Futebol-Arte.
Palavras-chave: futebol, memória, trauma.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Equipa vencedora do torneio de Mourão em 1982

Equipa BI- Campeã pela 2ª vez do torneio de verão de 1982. ( Já passaram 29 anos!)

Infantis sofrem pesada derrota

A euqipa de infantis do MAc, deslocou-se a Viana e perdeu por 8.3. Com o resultado ao interválo a registar 2-1 a favor da equipa da casa, o MAC ( o que não conrrrespondia ao que se passou no campo) procurou dar a volta ao jogo, mas na segunda parte o Sporting de Viana entrou forte e ampliou rapidamente o resultado. Na 2ª parte a nossa equipa deu sinais de fragilidade fisica, onde os poucos atletas disponiveis fizeram o que puderam.

Foi um jogo em que o guarda -redes teve jogar na defesa, e surgiram alguns precalços inesperados para este jogo.

Vamos ver o que o futuro nos reserva, mas a responsabilidade nunca fez mal a ninguém. Parabéns ao jovens que estiveram presentes.


Jogaram: João Pedro, João Santos, João, João Vales, Ricardo, Paulo Alipio e Paulo Cunha.


Marcaram : João vales ( 2) e João Santos (1)


José Pedro Pires

Benjamins - MAC alcança segunda vitória

A equipa de benjamins do MAC alcançou a segunda vitoria consecutiva com uns expressivos 0-15.
Começamos bem o jogo com quatro golos de rajada, alguns minutos depois fizemos o 0-5 e no final da primeira parte subimos a quantia para 0-6.
Tal como na primeira parte começamos bem e rapidamente ampliamos para 0-7,0-8 no final do jogo acresentámos mais 7 golos e o resultado final foi de 0-15.

Jogaram: Jorge,Eduardo,Diogo,Miguel Bruno ( capitão),Daniel,Carlos,João Bagage,Gonçalo,David,João Pedro.

Marcaram:Miguel Bruno(6),David(3),João Bagage(3), Carlos ( 2)Eduardo(1).

Gonçalo Pires

domingo, 11 de dezembro de 2011

Infantis do MAC, estream-se com uma vitória

A primieira jornada revestia-se de alguma espectativa para a formação do MAC, pois os inicios do campeonatos tem sempre a sua incógnita. Depois de uma primeira parte com alguns precalços, o resultado registava uma igualdade a dois golos. Na 2ª parte o MAC pressionou mais e conseguiu um excelente resultado nesta deslocação ao campo do Torregela, vendendo por 3-7.

Foi um jogo disputado com desportivismo e penso que a vitória acabou por se ajustar ao desenrolar do jogo.


Marcaram : João Vales (2), João Bonito (2) Ricardo (1) Norberto (1) e Duarte ( 1)


Jogaram: João Santos , Paulo Alipio, João Bonito, João Vales, Ricardo, Gonçalo Fonseca, Norberto, Paulo Cunha, Duarte e João Pedro.


Treinador : José Babinha



José Pedro Pires

Benjamins vencem em Évora

A equipa de benjamins do MAC deslocou-se ao terreno do Bairro da Torregela e venceu por1-4.
Começamos bem com um golo do David logo nos primeiros minutos , mas 2 minutos depois a equipa da casa empatou , mas alguns minutos depois o David voltou a marcar e fomos para o intervalo a ganhar 1-2.
Na segunda a nossa equipa entrou renovada e rapidamente fizemos o 1-3 por Tomás e no final da segunda parte o Diogo elevou para 1-4


5 inicial: Jorge ,Gonçalo ( capitão), David (2), Carlos e Diogo( 1 )


Jogaram ainda : Miguel Bruno , Tomás ( 1 ), Daniel , João Pedro, João Bagage e Eduardo

Gonçalo Pires

11-12-2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Taça da AFE ( Benjamins Futsal)

Realizou-se hoje a 1ª jornada da Taça de Futsal ( Benjamins). Num jogo que previamos dificil, a vitória do S. Viana acabou por ser justa porque simplesmente foram superiores à nossa equipa. Num jogo que teve alguns contornos semelhantes ao do passado Domingo, o MAc saiu a vencer ao interválo por 1-0, acabando por ceder no 2º período. O resultado de 1-3 a favor do Viana demonstra contudo um jogo disputado que se resolveu perto do final.

O golo do MAC, foi marcado pelo Miguel Bruno.


José Pedro Pires

Equipa de Benjamins 2011-12 Plantel